Sequência do episódio "USS Callister", onde a tripulação digital vive novas aventuras em um universo expandido e enfrenta uma ameaça que coloca em risco sua liberdade. O episódio continua a explorar temas de poder, controle e identidade no universo digital.
"Into Infinity" é a tão esperada continuação de um dos episódios mais populares de Black Mirror, mas aposta menos no suspense psicológico do original e mais em ação e ficção científica espacial clássica. O resultado é um episódio visualmente impressionante, com ecos de Star Trek, Mass Effect e até Guardians of the Galaxy, mas que entrega menos impacto emocional do que o antecessor.
A trama gira em torno da sobrevivência digital e da identidade pós-humana: os tripulantes do USS Callister não são mais réplicas, mas seres conscientes que desenvolveram vidas e relações dentro de sua simulação. A ameaça externa, aparentemente um algoritmo de limpeza (um "antivírus" corporativo), levanta questões éticas sobre o que constitui vida — e quem tem o direito de apagá-la.
A personagem de Nanette Cole (Cristin Milioti) continua sendo o núcleo moral da história, mas agora mais endurecida e estratégica, assumindo a liderança com firmeza. Embora haja momentos de humor e leveza (como interações com NPCs bizarros e "planetas bugados"), o episódio trata com seriedade o debate sobre existência digital e autonomia.
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