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Conheça a historia real que inspirou Invocação do mal 3
Como sugestão de um leitor do "blog" chamado Vinicius (Vini), do Rio de Janeiro, mais um caso dos Warren. O Relato Sobrenatural de hoje é sobre Arne Cheyenne Johnson foi o responsável por um processo judicial peculiar nos Estados Unidos em que a defesa procurou provar sua inocência, com alegação de posse demoníaca.
Entenda o caso
Em 16 de fevereiro de 1981, na cidade de Brookfield, Connecticut, EUA, um homem de 19 anos, chamado Arne Cheyenne Johnson foi acusado de esfaquear Alan Bono, seu chefe. O que poderia ser apenas um caso de homicídio tomou proporções sobrenaturais, quando feita alegação de que o crime teria sido cometido sob possessão demoníaca, portanto, não poderia responder por seus atos.
O rapaz, que estava bêbado durante o crime, alegou não ter tido memória de ter esfaqueado Alan Bono, seu patrão, diversas vezes após um desentendimento. Como defesa, usou o argumento de que estaria sob controle demoníaco, o que poderia passar por uma desculpa, caso não fosse o envolvimento dos Warren que já tinham uma conexão com o julgado.
A origem
Em julho de 1980, ED. e Lorraine resolverem um caso envolvendo David Glatzel, irmão de Deborah Glatzel, quem era a namorada de Arne e uma das únicas testemunhas do crime. David que tinha 12 anos, havia sido possuído por um demônio e o casal contratado para realizar um ritual de exorcismo. Não o bastante, foi necessário a ajuda dos pais do garoto, de quatro padres católicos e de Arne e da namorada para lidar com a entidade na criança outros relatos na "internet" apontam para o número de seis padres. Na tentativa de salvar o garoto Arne desafiou o demônio a possuí-lo, pensando ser a melhor forma de salvar o menino.
Nos meses anteriores ao crime, a vida dos Glatzel foi difícil. Cheyenne teria ido morar com a namorada e os sogros, e não demorou para acontecer eventos estranhos na casa, comportamentos estranhos do garoto e do Arne, além de aparições de espíritos. No ano seguinte, tomou destaque na mídia por se tornar um assassino.
Os sinais
Testemunhos apontam que após uma briga com Alan Bono, durante o almoço, no canil onde trabalhavam, Arne teria rosnado como um cão furioso, pegou um canivete e esfaqueou seu chefe, que teria falecido horas depois. Um dos ferimentos ia da barriga ao pescoço. Johnson estaria em uma categoria de transe, onde alucinaria e rosnaria por horas, sem se lembrar do que acontecera após voltar ao normal.
A defesa
Além do depoimento da família Glatzel, Ed e Lorraine também testemunharam a favor de Arne, reforçando o argumento de possessão durante o exorcismo. Martin Minella, nome escalado para defesa e empenhado a cuidar do caso especial, buscou por especialistas no assunto e convocou autoridades religiosas para depor, o julgamento ocorrido em 1981, teve conclusão desfavorável para o réu e o juiz Robert Callahan desconsiderou as alegações da defesa por falta de evidências concretas.
Desfecho
Arne Cheyenne Johnson foi declarado pela justiça por homicídio culposo e condenado pelos seus crimes e sua sentença foi de até 20 anos de cadeia. Embora tenha sido liberado 5 anos depois, 1986, por bom comportamento.
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Livro em inglês |
As polêmicas
Com muita polêmica e curiosidade do público, a história foi contada no livro The Devil Connecticut que foi escrito por Gerald Brittle com a ajuda dos Warren, claro. Os irmãos Carl Glatzel e David Glatzel, possuídos antes de Arne, afirmando que tudo teriam sido mentiras dos Warren, que queriam apenas fama.
Inclusive em 2007, durante a reimpressão do livro, os irmãos processaram Ed. e Lorraine, alegando que exploraram as superstições religiosas da época e doenças mentais não diagnosticadas dos envolvidos para enriquecerem com o caso, que trouxe má reputação a família. O curioso é que Arne e Deborah tomaram partido dos deontologistas apoiando-os.
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Referencias:
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