1° Relato sobrenatural - A mulher de branco em frente a igreja

A mulher de branco em frente a igreja 

Foto de Sved Hasan Medi

Olá pessoal, hoje trago o primeiro conto aqui do blogue para estrear o quadro "Relato Sobrenatural", antes de procurar material, recordei-me essa semana de algo a alguns anos, e pasmem o relato de hoje é uma experiência que eu mesmo tive quando era mais jovem, quando tinha 13 anos, por volta de 2010. 

Moro em uma cidade de interior, e nessa época morava com minha mãe e meu padrasto, nossa casa era afastada da cidade em uma avenida, tínhamos poucos vizinhos e inclusive a noite quase não se tinha movimento o pouco que se tinha era majoritariamente veicular, a iluminação era situada apenas alguns pontos durante o percurso.

Na mesma rua a alguns metros havia uma igreja católica que era esporadicamente usada para cultos em determinados dias da semana. 

Minha casa se situava em uma subida, só se tinha casas em um dos lados da rua, onde a minha se localizava, do outro lado era coberta por uma vegetação nativa. Do lado esquerdo em relação a minha, subindo a avenida, havia a casa de uma vizinha, dois lotes vagos e em seguida a igreja e do direito, descida, havia a casa de três vizinhos.

Certo dia minha mãe pediu que eu fosse a casa de uma vizinha, não me lembro ao certo o motivo (também teria uma memória de elefante se lembrasse), era uma noite gélida, nada fora do normal considerando a altitude do lugar.  Ao sair da minha residência olhei para os dois lados, por segurança, observei caminhar por ali uma mulher de estatura mediana, morena, alguns metros antes de se chegar a igreja, que estava fechada,  roupa branca (pelo movimento especulo ser um vestido/saia longa).

Em frente a igreja havia uma boa iluminação, de tal modo que me certificasse que realmente não era uma  ilusão, me recordo também que ela estava caminhando lentamente ao centro da via, o que me chamou a atenção por ser perigoso...

Bem, continuei caminhando em sentido a casa da minha vizinha, ao bater no portão olhei para atrás involuntariamente (senti sendo vigiado), fiquei surpreso ao perceber que a mulher tinha absolutamente desaparecido, na hora não entendi o que aconteceu, até hoje não sei quem era ou que estava fazendo por ali.