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Ambientado em um universo tomado pelas disputas pelo trono, A Casa do Dragão, série lançada em 2022 de gênero dramático e fantasioso, é um spin-off de Game Of Thrones, que tem como proposta a apresentação da conquista de Westeros, que ficou conhecida como a Dança dos Dragões, que cronologicamente se situa a quase 200 anos antes dos eventos de Game Of Thrones.
Até a escrita desta publicação, assisti o primeiro episódio, então impressões, expectativas e informações que tenho se restringem a essa parte da trama, o que temos aqui de primeira é o resgate da essência da série precursora, fazendo uma introdução eficaz a partir de uma intriga, quando digo isso, faço referência direta a guerra entre os irmãos Aegon II e Rhaenyra, que almejam o trono do seu pai, o rei Viserys I. E no meio disso tudo há tirania, ascensão e sucessão. Vale destacar que esse é o período em que a família Targaryen dominava os 7 reinos com seus gloriosos dragões.
No dilema da coroa, temos Rhaenyra como filha mais velha e Aegon filho de um segundo casamento, o que por si só consegue gerar conflitos entre os membros da família Targaryen, que questiona a quem se remete o direito ao trono e aqui vejo uma sacada inteligente do papel feminino e a correlação visual e conceitual que a série nos permite fazer entre as personagens fortes do passado e as do presente de sangue azul (Rhaenyra x Daenaerys).
Com uma proposta ambiciosa de trazer visualmente todas as histórias e contos ancestrais a Game Of Thrones, a Casa do Dragão em seu primeiro episódio se mostra fidedigno aos recursos utilizados na série original, como violência, exuberância, ambição, poder, sexualidade, traição, intriga, reviravoltas e conspirações, compilados para ter um impacto dramático e emotivo, mas que podem ser encarados com superficialidade, por exemplo, não sei se dá para assistir na sala com a família, algumas pessoas poderão ficar desconfortáveis, aparentemente, assim como a original, o spin-off exime da responsabilidade de agradar ao público ou de ter uma linguagem criativa mais cautelosa, a fidelidade aqui é com o roteiro!
Estreou agora e já chega com cobranças para ser tão boa como Game Of Thrones, mas que o final não seja tão ruim quanto, em uma visão mais artística devo dizer que essa percepção pode ser subjetiva, não é que o final de GOT tenha sido ruim, mas que não agradou boa parte dos fãs! Resumindo esse assunto polemico, o objetivo de GOT foi mostrar que o jogo dos tronos tem a cara de todo mundo e de ninguém simultaneamente, tenho minhas convicções que continuaremos vendo isso em A Casa do Dragão!
A proposta de tomar direções inesperadas ou até mesmo imagináveis, abre a oportunidade para originalidade ser mantida, que por mais que tenha "haters", o primeiro episódio de A Casa do Dragão desperta olhares curiosos... E isso gera repercussão e dinheiro para seus criadores, mantendo folego(investimentos) para futuras temporadas (até agora foi confirmada a segunda).
Algo que achei diferente em A Casa do Dragão em relação a GOT, foi a iniciativa de utilizar o primeiro episódio para explicar tudo, organizando e contextualizando mais rapidamente as coisas, e outro aspecto interessante que relevo é o de profundidade dos personagens, a construção de múltiplas camadas traz indivíduos mais imprevisíveis e complexos, um rei e pai adorável enquanto um marido egoísta, ou, um irmão invejoso, mas que, em simultâneo, é um tio amável, essa dinâmica é nós trazida por momentos que se alternam entre sutis e brutais.
Possivelmente os próximos episódios darão continuidade a sedenta luta por poder dos Targaryen's. E claro, se vocês quiserem que eu comente os próximos episódios de A Casa do Dragão, assim farei (risos)
E você já assistiu A Casa do Dragão?
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