Run (Fuja)

Run (Fuja)



Apresento-lhes "Fuja" ou "Run" de 2020, filme que entrega uma história de "suspense", com tudo desenvolvido em menos de 1h e 30 minutos de telinha, e de quebra digo que sim, é suficiente para desenvolver bem o enredo das duas personagens que inclusive são o foco da trama que descarta grandes elencos e só utiliza personagens para apoiar aos contextos nos quais são pertinentes para aparar as pontas soltas e por falar em pontas soltas é assim que as minhas unhas ficaram ao serem roídas do começo ao fim, me tornei uma vítima da ansiedade, agora voltando para o filme...





Limitado ao essencial 



Trazendo felicidade para os que estão acostumados a assistir obras que não parecem chegar a lugar algum, (Fuja) traz uma história completa que pode ter continuação... e se não tiver? Você estará satisfeito!
  A honra ao mérito fica por conta da objetividade e uma construção sucinta, na qual não tenta criar problemáticas mirabolantes ou dúvidas para que você absorva e fique neurótico do começo ao fim com assuntos paralelos ao central.




No enredo




Chloe, uma jovem simpática e educada em cativeiro, digo casa, enfrenta problemas de saúde desde seu nascimento como diabetes, asma, arritmia cardíaca, paralisia da cintura para baixo (muita coisa) e vive sob a custódia da mãe possessiva (Diane). A jovem vive uma rotina que incluem muitos remédios e estudos, que embora seja intensa, a garota anseia por ingressar em uma universidade. 






Problemática 



Ao perceber que sua mãe começa a agir de forma suspeita, com alguns comportamentos estranhos, tudo começa a se intensificar após a introdução de uma nova medicação, a filha passa a questionar as intenções da mãe, que na medida que a Chloe faz suas investigações, se torna ainda mais estranho, com pistas que se apresentam de forma clara, o expectador passa a desfrutar de uma atmosfera de confusão, dúvida e desafios as limitações físicas da personagem.





A espontaneidade dos acontecimentos



Diane, interpretada pela Sarah Paulson exibe traços de sensibilidade, autoridade, loucura, super proteção, enquanto a filha Chloe, interpretada pela Kiera Allen, trabalha bem o papel da moça inteligente, bem humorada, curiosa e revoltada (com seus motivos). É impressionante a naturalidade e sinergia entre as personagens, com uma narrativa simples, não será estranho se o filme passar rápido sem que você perceba.



Critica Social



Um dos destaques aqui, que não posso deixar de fora é que o filme acerta precisamente em trazer a "Síndrome de Munchausen"  que é um transtorno psicológico onde o paciente simula sintomas da doença para obter compaixão ou atenção medica, ou cuidadores fabricam os sintomas, com objetivo de chamar atenção para si.




Comentários