Tutancâmon ou Rei Tut, foi um jovem faraó egípcio que faleceu aos 19 anos, vitima de problemas que afetaram a sua estrutura óssea e sendo o motivo da morte a malária, embora as razões ainda sejam controvérsias.
Segundo egiptólogos, ele era filho e genro de Aquenáton e filho de Kiya, esposa secundária de seu pai. Casou-se aos 10 anos com sua meia irmã que tinha 12 anos, Anchsenpaaton.
O Rei Tut morreu em 1324 a.c. aos 19 anos, não deixando herdeiros e seu reinado como faraó durou apenas nove anos.
Em 1922, foi descoberta uma tumba, pelo arqueólogo Howard Carter e seu patrocinador da expedição e aristocrata Lord Carnarvon, Carter encontrou uma estrada que levava a uma sala e havia marcas de tentativas de arrombamentos, provavelmente por ladrões.
Alguns meses depois e já em fevereiro de 1923, Carter encontrou uma escada de pedra que levava a uma estrada escondida carimbada com um selo antigo, era a marca da realeza egípcia com selo intacto, já teria ligado para seu financiador que nessa altura já chegou até a tumba para prosseguir com a exploração, como testemunha, na presença de Carnavon e sua filha Evilen, Carter e seu assistente, ao observar a sala depois de 3 milênios, tudo brilhou, era ouro...
Os artefatos encontrados somavam mais de cinco mil peças de valor incalculável, seladas desde a décima oitiva dinastia egípcia, algo extraordinário foi o fato de sua sepultura estar intacta: o ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egito no passado, não teriam sido saqueados por ladrões e caçadores de tesouros, "incluindo uma adaga forjada no ferro de um meteorito".
Um pequeno fragmento de argila encontrado por Carter na antecâmara da tumba, tinha a inscrição "A morte vai atacar com seu tridente aqueles que perturbarem o repouso do faraó", sirvam de justificativa para a preservação,
Mas o estranho e que não foi mencionado até aqui é que Carter vivia sozinho e tinha um canário, logo após ter encontrado a tumba foi a sua casa encontrou um de seus empregados que vinha com a mão-cheia de penas em sua direção e dizendo que uma naja estava comendo o canário, afirmando que aquilo seria um mau presságio, Carter teria o respondido não seria verdade e que se assegurasse de que cobras não entrassem novamente em casa.
Em abril de 1923, foi autorizada a abertura do sarcófago, o corpo do faraó estava intacto, seu queixo era retraído e a parte posterior do crânio alongada. No mesmo dia em que a tumba foi aberta, Lord Carnavon, que estava na Inglaterra com a neta, faleceu repentinamente e a causa mais aceita é de "infecção por picada de mosquito", em que havia ocorrido em sua última viagem ao Cairo.
Anos depois sua neta Patricia Leath teria mencionado que "No momento em que ele morreu, toda luz do Cairo se apagou, naquela época, todos os serviços públicos do Cairo eram Administrados pelo exército britânico e não haviam meios de religarem a energia. Nem mesmo encontraram motivos para que energia houvesse acabado, vinte minutos depois havia sido restaurada. A pequena cachorrinha do meu avô, Suzie, estava dormindo em sua cesta no quarto de nossa governanta, e no momento em que ele teria morrido, Suzie sentou em sua cesta, uivou e morreu".
Além da súbita morte do patrocinador da exploração, há rumores de que Sir Archbald Douglas Reid, radiologista que teria feito radiografias na múmia, também morreu pouco tempo após ter contato com o faraó, assim como um membro da equipe de escavadores de Carter.
Outra suposta vítima seria George Jay Gould I, milionário norte-americano que teria falecido em maio de 1923 após visitar a tumba de Tutancâmon e desenvolver uma pneumonia.
Os acontecimentos colaboraram com a fama mundial da maldição de Tutancâmon, coincidência ou não, levou a especialistas a se pronunciarem, pesquisadores afirmaram que objetos armazenados por um longo período podem causar envenenamento a quem os manipula, embora Carter, quem teria manipulado a múmia com suas próprias mãos, teria morrido apenas 16 anos mais tarde.
Manchas marrons foram registradas em todas as pinturas da parede, já existentes quando Carter abriu a câmara funerária e documentadas nas fotografias da época, estudos revelam que as manchas possuem altas concentrações de ácido málico, um subproduto metabólico de alguns fundos e bactérias, o que confirmam serem de origem microbiana.
Amostras de “DNA” colhidas por esfregaço nas paredes da tumba revelaram a presença de organismos modernos, como Bacillus e Kocuria, imagens das manchas por microscópio eletrônico não indicaram reminiscência dos organismos originais que as criaram.
Mais de 20 pessoas que descobriram a tumba teriam morrido em 1923 de maneira trágica, anos seguintes. Inclui-se suicídio, mas a maioria apresentava sintomas de uma estranha doença. A teoria mais aceita é de que a tumba havia preservado o microrganismo Bacillus anthracis ou o fundo letal Aspergillus Niger.
Séria uma forma de amaldiçoar os itens encontrados para que disseminassem a invasores da tumba?
REFERÊNCIAS:
DONAHUE. Michelle Z. Estudo em tumba de Tutancâmon traz novas "maldições". 2019. Disponível em: < https://www.nationalgeographicbrasil.com/historia/2019/10/estudo-em-tumba-de-tutancamon-traz-novas-maldicoes?gallery=41594&image=02-tut-tomb-discovery >. Acesso em 24 Jun. 2021.
Maldição do faraó. Wikipédia. Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Maldi%C3%A7%C3%A3o_do_fara%C3%B3>. Acesso em 24 Jun. 2021.
PEREIRA. Joseane. A tumba de Tutancâmon carrega uma maldição? Tem quem acredite. Aventuras na história. 2019. Disponível em: <https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/almanaque/historia-maldicao-de-tutancamon.phtml>. Acesso em 24 Jun. 2021.
RODRIGUEZ. Diogo Antônio. Quais as maiores teorias da conspiração envolvendo o Egito?. 2016. Disponível em: < https://super.abril.com.br/mundo-estranho/quais-as-maiores-teorias-da-conspiracao-envolvendo-o-egito/ >. Acesso em 24 Jun. 2021.
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